Ainda no âmbito dos ataque à Igreja Católica, gostaria de destacar o artigo de Leonel Moura do JN de quinta-feira passada, como exemplo do aproveitamento dos casos de pedofilia, que alegadamente envolvem a Igreja Católica, para fazer avançar agendas políticas.
Neste artigo, o autor aproveita para propor que o ensino seja ainda mais laico, banindo quaisquer conteúdos religiosos:
Do ponto de vista de uma sociedade laica é claro que a religião tem de ser afastada da educação pública em geral, mas sobretudo da educação das crianças. A religião deve ser objeto exclusivo da vida adulta. Quem quer seguir Cristo, o Dalai Lama ou Elvis Presley que o faça depois dos 18 anos e por sua conta e risco. Impor este tipo de decisões a crianças é um atentado contra a livre iniciativa e a consciência individual. É uma violência irreparável sobre aqueles que não têm os meios para discernir o que realmente querem fazer das suas vidas.
Perante o crash moral da Igreja católica exige-se que a sociedade cumpra a efetiva separação do religioso da esfera pública, que deve manter-se rigorosamente laica. Neste domínio permitir as zonas cinzentas é abrir caminho a todos os abusos, e não só os sexuais.
Ou seja, impor o catecismo ateu é legítimo e não viola a livre iniciativa nem a consciência individual. Deus nos livre dos fanáticos.
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