O Sr. Acácio não é rico, ganha 10.000,00€/ano e cai no escalão de 23,5% do IRS. Imaginemos que o Sr. Acácio adoece e que tem de escolher entre ir a um médico privado ou ao SNS, para efectuar um tratamento que custa 1.000,00€.
Cenário privado:
O Sr. Acácio efectua o tratamento, pede o respectivo recibo e utiliza-o para beneficiar da dedução fiscal com despesas de saúde. Pode deduzir 30%, ou seja 300,00€ e como está no escalão dos 23,5%, o Estado vai contribuir com 71,00€.
O Estado contribui com 71,00€, para um tratamento que custa 1.000,00€. O restante é um gasto privado do Sr. Acácio.
Cenário SNS:
O Sr. Acácio vai ao SNS e o Estado assume a despesa total de 1.000,00€.
Quando o governo, cegamente, acaba com as deduções para despesas com saúde, não há quem veja que o tiro pode sair pela culatra...
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