Roubar a Igreja Católica Católica foi desde os primórdios da Reforma um dos passatempos preferidos dos protestantes, especialmente na Inglaterra - mais tarde, a pátria do liberalismo - e na Alemanha - mais tarde, a pátria do socialismo -, que foram os dois grandes centros do protestantismo anti-católico. Nós próprios em Portugal replicámos os roubos, embora com séculos de atraso, e somente em pequena escala, primeiro no período liberal (governo de Passos Manuel) e depois com o governo socialista da I República (Afonso Costa). É certo que em meados do século XVIII o Marquês de Pombal (depois de viver em Inglaterra sete anos e aprender como se fazia) já tinha dado o exemplo.
Desde a Reforma inventaram-se mil razões para roubar a Igreja. O objectivo, para quem a roubava, era apoderar-se dos seus bens e impedir a sua expansão, se possível arruinando-a. Num momento em que a Igreja Católica conhece uma nova fase de afirmação (v.g., os católicos decidem as eleições americanas; os anglicanos no Reino Unido convertem-se, em parte, ao catolicismo), que começara já com o Papa João Paulo II, e que se intensifica sob a liderança de Bento XVI, descobriu-se uma nova razão para esvaziar os cofres da Igreja.
A nova razão teve origem, como não podia deixar de ser, nos países de grande influência protestante ou rodeados dessa influência, como a Irlanda. Descobriu-se que havia padres pedófilos e os processos contra as dioceses católicas chovem aos milhares, arruinando muitas delas, sobretudo nos EUA, tanto mais que as indemnizações aos alegados ofendidos, que poderiam ser pagas em preces a Deus, são invariavelmente estabelecidas em dinheiro. Para quem, como os protestantes, fez a Reforma por causa das indulgências, a ideia de que os pecados não podiam ser trocados por dinheiro, o mínimo que se pode dizer acerca destas indemnizações pecuniárias aos ofendidos, é a de que não são muito originais.
Desde a Reforma inventaram-se mil razões para roubar a Igreja. O objectivo, para quem a roubava, era apoderar-se dos seus bens e impedir a sua expansão, se possível arruinando-a. Num momento em que a Igreja Católica conhece uma nova fase de afirmação (v.g., os católicos decidem as eleições americanas; os anglicanos no Reino Unido convertem-se, em parte, ao catolicismo), que começara já com o Papa João Paulo II, e que se intensifica sob a liderança de Bento XVI, descobriu-se uma nova razão para esvaziar os cofres da Igreja.
A nova razão teve origem, como não podia deixar de ser, nos países de grande influência protestante ou rodeados dessa influência, como a Irlanda. Descobriu-se que havia padres pedófilos e os processos contra as dioceses católicas chovem aos milhares, arruinando muitas delas, sobretudo nos EUA, tanto mais que as indemnizações aos alegados ofendidos, que poderiam ser pagas em preces a Deus, são invariavelmente estabelecidas em dinheiro. Para quem, como os protestantes, fez a Reforma por causa das indulgências, a ideia de que os pecados não podiam ser trocados por dinheiro, o mínimo que se pode dizer acerca destas indemnizações pecuniárias aos ofendidos, é a de que não são muito originais.
E esta descoberta acerca da pedofília dos padres ocorre assim de um momento para o outro, envolvendo milhares de casos. Parece um milagre. Algumas acusações referem-se a actos alegadamente cometidos nos anos 50 e não é certo que os esforços das investigações criminais não cheguem ao tempo de Cristo. (Ver aqui e aqui) . Provar um caso de pedofilia ocorrido nos anos 50 não pode ser senão uma pretensão de fazer milagres.
Já desde há algumas semanas que se tinha dado um passo significativo, lançando suspeitas sobre o envolvimento do irmão do Papa, que também é padre. Hoje o The Times de Londres, esse baluarte de isenção informativa anti-católica, deu o passo decisivo. Envolveu o Papa. (Ver também aqui)
Já desde há algumas semanas que se tinha dado um passo significativo, lançando suspeitas sobre o envolvimento do irmão do Papa, que também é padre. Hoje o The Times de Londres, esse baluarte de isenção informativa anti-católica, deu o passo decisivo. Envolveu o Papa. (Ver também aqui)
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