A semelhança entre a crise financeira actual e a dos anos 30 é considerável. Em ambos os casos foi uma crise especulativa e do mercado que se traduziu em muitas falências e desemprego de massa. Existe, porém uma diferença de monta. Nos anos 30, os Estados eram pequenos e praticava-se o princípio do equilíbrio orçamental, significando que as contas públicas, em geral, estavam equilibradas.
Nestas condições, os Estados nacionais puderam intervir aumentando as suas despesas e substituindo em parte a deficiência da procura privada. Foi esta a mensagem de Keynes e foi esta a política do New DEal de Roosevelt. A situação agora é diferente. Os Estados não estão em condições de ajudar como então. Eles próprios estão muito endividados e com as contas desequilibradas. A sua capacidade de actuação é muito mais limitada.
Por isso, se uma nova vaga da crise financeira se produz, e isso pode acontecer ainda este ano, pode ser o descalabro. Ainda que sem este cenário, a agência de rating Moody's tem o sobrolho carregado, mesmo em relação aos países considerados de menos risco.
Nestas condições, os Estados nacionais puderam intervir aumentando as suas despesas e substituindo em parte a deficiência da procura privada. Foi esta a mensagem de Keynes e foi esta a política do New DEal de Roosevelt. A situação agora é diferente. Os Estados não estão em condições de ajudar como então. Eles próprios estão muito endividados e com as contas desequilibradas. A sua capacidade de actuação é muito mais limitada.
Por isso, se uma nova vaga da crise financeira se produz, e isso pode acontecer ainda este ano, pode ser o descalabro. Ainda que sem este cenário, a agência de rating Moody's tem o sobrolho carregado, mesmo em relação aos países considerados de menos risco.
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