Como é que podemos cortar na despesa com medicamentos? O apris que possam ter lido os meus posts sobre a necessidade de reduzir a despesa com medicamentos compreendem perfeitamente que não podemos gastar mais do que a média dos outros países. Os empis, porém, concentram-se nas árvores e colocam mil e uma dificuldades que suscitam dúvidas. Que fazer?
É muito simples. Devemos reduzir a lista dos medicamentos comparticipados ao mínimo possível. Provavelmente não necessitamos de mais de uns 300 princípios activos à venda. O MS deve negociar com os laboratórios um preço mínimo para cada um desses princípios activos e comparticipar esses medicamentos a 100%. Os médicos, na minha opinião devem prescrever pela designação científica.
Todos os outros medicamentos seriam vendidos nas farmácias, sem qualquer comparticipação do Estado. A principal vantagem desta solução é que todos os medicamentos essenciais seriam inteiramente gratuitos para o consumidor.
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