Os direitos cívicos são princípios objectivos relativamente ao conteúdo e à validação. A origem dos direitos humanos, diz Ayn Rand, não é lei divina, nem a lei dos homens, mas a lei da identidade. A é A e um homem é um homem. Os direitos são condições de existência necessárias, pela natureza do homem, à sua própria sobrevivência.
Para o homem viver nesta Terra, tem de ter o direito de usar a sua mente, tem de ter o direito de exercer o seu julgamento, tem de ter o direito de trabalhar para os seus valores e de guardar o produto do seu trabalho.
Se a vida na Terra for o seu propósito, ele tem o direito de viver como um ser racional: a natureza penaliza a irracionalidade.
O recurso à violência física, como no terrorismo, é simultaneamente um crime e uma manifestação do Mal, porque viola um direito inalienável que é o direito à vida. Um direito inalienável porque não pode ser dissociado da própria existência racional.
Afirmar que o terrorismo é injustificável (sempre injustificável) é portanto um princípio apriorístico absoluto.
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