"Chegámos, pois, a um ponto em que se torna imperiosa a revolução da legalidade e de mentalidades na classe política. A reposição de credibilidade dos actores do Estado - não meramente dirigentes políticos mas também magistraturas, polícias e outros altos funcionários - é dramaticamente urgente para que as pessoas acreditem no funcionamento das instituições, nos mecanismos de fiscalização. Para que as pessoas acreditem naquilo a que o filósofo italiano e director da imprescindível revista Micromega, Paolo Flores d'Arcais, chama "o poder dos sem poder", ou seja, uma legalidade que, ao funcionar plenamente, representa a única forma de autonomia real do indivíduo face ao poder, transformando-se num verdadeiro bem material", Eduardo Dâmaso, director do Correio da Manhã, no livro "Portugal, que futuro?", escrito em co-autoria com Medina Carreira.
Quiçá, a investigação "Face Oculta" possa constituír uma lufada de ar fresco...
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