15 outubro 2009

tigre de papel

José Sócrates arrancou com o pé direito. Depois de um mandato medíocre, com maioria absoluta, Sócrates emerge agora com uma postura de Estado, de político experiente e dialogante.
O animal feroz era, afinal, uma máscara, uma defesa para a timidez de “um rapaz da província” (MFM).
Os quatro anos passados foram uma espécie de curso universitário, cujas propinas milionárias foram distribuidas por todos (especialmente pelos mais desfavorecidos). Sócrates vai liderar o próximo governo e, concordemos ou não com ele, devemos dar-lhe um certo benefício da dúvida. Iniciamos um novo ciclo político, o arranque está a ser positivo, aguardemos.

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