Um monopólio de Estado é sempre maligno, quaisquer que sejam as áreas de intervenção, quaisquer que sejam os propósitos. Esta realidade foi tantas vezes demonstrada, por tantos e variados autores, que só os simples de espírito ainda não a entenderam.
O problema começa logo com os monopólios “de necessidade”, como, por exemplo, o monopólio da violência. Os clássicos reconheceram o perigo de concentrar o poder de coerção numa única entidade e defenderam a divisão de poderes (legislativo, executivo e judicial) como um meio de travar os abusos.
O direito ao porte de armas, que eu defendo, é precisamente o reconhecimento de que os cidadãos, em última análise, têm o direito à autodefesa e que, nalguns casos, poderão ter que se defender das próprias forças de segurança.
Este conhecimento apriorístico deveria ser o suficiente para rejeitarmos os monopólios de Estado em todas as áreas que não caiam nesse tal capítulo “de necessidade”. Na educação, na saúde e na segurança social, os monopólios de Estado são abjectos. Os que os defendem, ou são simples ou têm interesses particulares em jogo.
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