Retirado da Veja, de hoje:
«Ele tem 23 anos, um jeito de playboy e está só na metade do curso de Direito da Sorbonne. Em junho de 2008, foi eleito conselheiro de Neuilly-sur-Seine, um subúrbio rico a oeste de Paris. Apesar da pouca experiência na política, poderá assumir um posto cobiçado na vida pública francesa: a presidência do Estabelecimento Público de Urbanismo de La Défense, que equivale à chefia de uma empresa estatal. A indicação levou em conta o seu histórico familiar, já que o seu pai ocupou o mesmo cargo entre 2005 e 2006. Não haveria nada demais se o pai dele não fosse o presidente da França, Nicolas Sarkozy. (...)
Um decreto presidencial assinado por Sarkozy reduziu para 65 anos a idade máxima para presidir o órgão. Isso antecipou a aposentadoria do actual presidente, Patrick Devedjian, que deveria deixar o cargo somente em 2011. (...)
No passado, a primeira-dama Carla Bruni foi criticada por usar o palácio presidencial como cenário de um ensaio fotográfico que serviu apenas para promover o seu último CD.
A história da França mostra que , em termos de nepotismo, Jean Sarkozy não é exceção, mas a regra. Nada menos do que 13 filhos dos últimos cinco presidentes franceses tiveram cargos no governo. A filha de Jacques Chirac, que presidiu à França de 1995 a 2007, foi nada menos que Chefe do Serviço de Comunicação da Presidência. Na maior cara de pau.»
Perante isto que ocorreu na pátria das modernas repúblicas, faço minhas as palavras do Tiago Moreira Ramalho, a propósito da importância da genética na ocupação de cargos públicos: «a primeira linha tem sempre preferência em relação às linhas subsequentes; se todos os pretendentes estiverem na mesma linha de sucessão, tem preferência o que tiver grau de parentesco mais próximo; num mesmo grau de parentesco tem primazia o homem sobre a mulher e se ambos forem do mesmo sexo, tem primazia o mais velho em relação ao mais novo.» No caso vertente, o mais velho lixou-se, o tal Devedjian. Mas, também, a verdade é que não é filho do mesmo papá do inteligente da foto.
«Ele tem 23 anos, um jeito de playboy e está só na metade do curso de Direito da Sorbonne. Em junho de 2008, foi eleito conselheiro de Neuilly-sur-Seine, um subúrbio rico a oeste de Paris. Apesar da pouca experiência na política, poderá assumir um posto cobiçado na vida pública francesa: a presidência do Estabelecimento Público de Urbanismo de La Défense, que equivale à chefia de uma empresa estatal. A indicação levou em conta o seu histórico familiar, já que o seu pai ocupou o mesmo cargo entre 2005 e 2006. Não haveria nada demais se o pai dele não fosse o presidente da França, Nicolas Sarkozy. (...)
Um decreto presidencial assinado por Sarkozy reduziu para 65 anos a idade máxima para presidir o órgão. Isso antecipou a aposentadoria do actual presidente, Patrick Devedjian, que deveria deixar o cargo somente em 2011. (...)
No passado, a primeira-dama Carla Bruni foi criticada por usar o palácio presidencial como cenário de um ensaio fotográfico que serviu apenas para promover o seu último CD.
A história da França mostra que , em termos de nepotismo, Jean Sarkozy não é exceção, mas a regra. Nada menos do que 13 filhos dos últimos cinco presidentes franceses tiveram cargos no governo. A filha de Jacques Chirac, que presidiu à França de 1995 a 2007, foi nada menos que Chefe do Serviço de Comunicação da Presidência. Na maior cara de pau.»
Perante isto que ocorreu na pátria das modernas repúblicas, faço minhas as palavras do Tiago Moreira Ramalho, a propósito da importância da genética na ocupação de cargos públicos: «a primeira linha tem sempre preferência em relação às linhas subsequentes; se todos os pretendentes estiverem na mesma linha de sucessão, tem preferência o que tiver grau de parentesco mais próximo; num mesmo grau de parentesco tem primazia o homem sobre a mulher e se ambos forem do mesmo sexo, tem primazia o mais velho em relação ao mais novo.» No caso vertente, o mais velho lixou-se, o tal Devedjian. Mas, também, a verdade é que não é filho do mesmo papá do inteligente da foto.
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