Os socialistas pretendem que a saúde seja igual para todos, mas na prática defendem um sistema com duas categorias. Um sistema público para os pobres, em paralelo com um sistema privado para os abastados.
Este sistema repugna-me. Estigmatiza a pobreza e mina a coesão social.
Como é que se pode dizer a um cidadão, que dependa do financiamento do Estado para se tratar, que só pode usufruir desse benefício numa determinada categoria de instituições de saúde?
Há vinte anos atrás isso poderia ser possível, mas agora não. Com a abertura de dezenas de hospitais privados de grande qualidade, esta barreira, este “muro de Berlim”, tem de vir abaixo.
Os que pretendem manter o status quo estão do lado errado da história, são forças reaccionárias. Os progressistas apoiam a liberdade de escolha.
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