Nos últimos meses, tenho acompanhado com particular interesse a situação interna da Itália, no sentido de melhor compreender aquele país que para mim é um enigma. Por uma simples razão: é aquele que, em termos sociais, se afigura como o mais assimétrico da zona euro. Capaz do melhor e do pior. Infelizmente, parece-me que o pior tende a ser mais frequente que o melhor. O exemplo mais paradigmático é o seu primeiro ministro: Berlusconi, que agora à saída do G20 voltou a insistir na rábula do "bronzeado" ao referir-se ao casal Obama.
Tenho lido tudo acerca das diatribes recentes de Berlusconi e a minha conclusão é a seguinte: o homem está doente, literalmente doente, o que, tratando-se de alguém de idade já avançada (mais de 70 anos), não surpreende. Essa insanidade tem-se revelado nas declarações - cada vez mais bacocas. No esgar facial - cada vez mais infantil e permanentemente "in ah". E no autismo com que tem lidado com toda a polémica em redor das aventuras sexuais. Oxalá, a Itália se livre deste senhor. E quanto mais rápido melhor.
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