O PSD escolheu o «compromisso com a verdade» como tema principal da sua campanha eleitoral. Fez bem: numa altura em que já quase ninguém acredita na política e nos políticos, assumir compromissos em campanha e honrá-los no governo pode ser determinante para restituir à política alguma credibilidade.
Nessa orientação, Manuela Ferreira Leite assumiu perante os portugueses que tinha um projecto diferente do do Partido Socialista, e afirmou que Portugal não subsistirá a mais quatro anos de socialismo e de estatismo dirigista. Fê-lo num momento oportuno, quando já ninguém acreditava que seria capaz de separar as águas e estabelecer uma fronteira entre o seu partido e o que está actualmente no governo. Fez muito bem.
Posteriormente, um dos seus vice-presidentes, Paulo Mota Pinto, por sinal o principal responsável pela redacção do programa de governo do partido, veio dizer que não se devem excluir quaisquer cenários pós-eleitorais em matéria de coligações, admitindo tacitamente a possibilidade do bloco central. Já antes dele, João de Deus Pinheiro, cabeça de lista do partido por Braga, dissera o mesmo, referindo-se expressamente a um governo de coligação com o Partido Socialista.
Sucede que estes dois termos são inconciliáveis: não se pode afirmar que o PS criou um estado dirigista e asfixiante, e que, por isso, tem de ser removido do governo, e admitir em seguida que não é impossível viabilizar um governo com ele após as eleições.
Torna-se, pois, urgente, em virtude da importância do problema e dos seus protagonistas, que não são exactamente militantes de base, que a líder do partido, a Dr.ª Manuela Ferreira Leite, assuma publicamente se admite ou não essa possibilidade.
Nessa orientação, Manuela Ferreira Leite assumiu perante os portugueses que tinha um projecto diferente do do Partido Socialista, e afirmou que Portugal não subsistirá a mais quatro anos de socialismo e de estatismo dirigista. Fê-lo num momento oportuno, quando já ninguém acreditava que seria capaz de separar as águas e estabelecer uma fronteira entre o seu partido e o que está actualmente no governo. Fez muito bem.
Posteriormente, um dos seus vice-presidentes, Paulo Mota Pinto, por sinal o principal responsável pela redacção do programa de governo do partido, veio dizer que não se devem excluir quaisquer cenários pós-eleitorais em matéria de coligações, admitindo tacitamente a possibilidade do bloco central. Já antes dele, João de Deus Pinheiro, cabeça de lista do partido por Braga, dissera o mesmo, referindo-se expressamente a um governo de coligação com o Partido Socialista.
Sucede que estes dois termos são inconciliáveis: não se pode afirmar que o PS criou um estado dirigista e asfixiante, e que, por isso, tem de ser removido do governo, e admitir em seguida que não é impossível viabilizar um governo com ele após as eleições.
Torna-se, pois, urgente, em virtude da importância do problema e dos seus protagonistas, que não são exactamente militantes de base, que a líder do partido, a Dr.ª Manuela Ferreira Leite, assuma publicamente se admite ou não essa possibilidade.
Em nome da verdade, os portugueses precisam de saber com que podem contar no dia 28 de Setembro de 2009.
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