O argumento mais invocado na defesa da composição das listas do PSD é o de que a líder, por o ser, tem todo o direito de escolher quem muito bem entende e de preparar um futuro grupo parlamentar que lhe seja inteiramente fiel, ou como ela mesma afirmou, que “fale a uma só voz".
Este entendimento demonstra um dos mais antigos e graves vícios da direita indígena: o de não ser capaz de reconhecer instituições e de achar que tudo se deve submeter circunstancialmente à vontade soberana do chefe.
Na verdade, o PSD é um partido com história e com passado, onde se juntam diferentes sensibilidades e, porque não reconhecê-lo, tendências políticas diversas. O que pode distinguir um partido político de poder de um simples grupo de amigos e apaniguados é exactamente a diversidade submetida a objectivos e fins comuns, tarefa que cabe forçosamente a quem o lidera.
Uma liderança firme e confiante deveria perceber que tinha mais a ganhar em incluir e agregar, do que em excluir quem tem voz própria.
Este entendimento demonstra um dos mais antigos e graves vícios da direita indígena: o de não ser capaz de reconhecer instituições e de achar que tudo se deve submeter circunstancialmente à vontade soberana do chefe.
Na verdade, o PSD é um partido com história e com passado, onde se juntam diferentes sensibilidades e, porque não reconhecê-lo, tendências políticas diversas. O que pode distinguir um partido político de poder de um simples grupo de amigos e apaniguados é exactamente a diversidade submetida a objectivos e fins comuns, tarefa que cabe forçosamente a quem o lidera.
Uma liderança firme e confiante deveria perceber que tinha mais a ganhar em incluir e agregar, do que em excluir quem tem voz própria.
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