O estatismo é um absurdo monstruoso, porque faz derivar do Estado todo o Direito, quando a sã razão ensina que se há direitos que cabem ao Estado, também têm os seus – e tão inalienáveis como os do Estado – o homem-idivíduo, o homem-família e o homem-sociedade particular. E precisamente a ordenação divina, manifestada na lei natural, diz que se o Estado deve ordenar todos estes direitos do homem-idivíduo, do homem-família e do homem-sociedade, deve ordená-los não devorando-os, mas defendendo-os e protegendo-os. Porque para isso vivem os homens em sociedade, para proteger os seus legítimos e inalienáveis direitos que não poderiam fazer valer na selva, onde imperaria a lei do mais forte. De maneira que a razão que justifica a existência e a necessidade do Estado condena o estatismo. Porque o Estado não é para suprir, mas para assegurar os direitos das unidades que lhe estão subordinadas.
Do livro "Concepción Católica de la Política".
Sem comentários:
Enviar um comentário