A estratégia de confrontação interna posta em prática pela Direcção do PSD, que pôs o partido em guerra civil a menos de dois meses de eleições legislativas, parte de dois pressupostos: que a direita gosta de rupturas e que aprecia líderes fortes que as promovam.
Os pressupostos são correctos, mas insustentáveis no PSD atual. É que Manuela Ferreira Leite não é Francisco Sá Carneiro, nem sequer Aníbal Cavaco Silva, e a imagem que dela tem o país é a de que se trata de uma líder de ocasião, frequentemente confusa e indecisa, que hoje diz uma coisa e amanhã o seu exacto contrário.
Enganam-se, pois, os que pensam que as eleições europeias foram vencidas por uma líder que tenha impressionado os eleitores pelo seu mutismo e circunspecção. Elas foram perdidas por José Sócrates e ganhas por um PSD que, através de Paulo Rangel, surpreendeu e deu ares de renovação e abertura ao país. Exactamente o oposto do que agora está a suceder.
Os pressupostos são correctos, mas insustentáveis no PSD atual. É que Manuela Ferreira Leite não é Francisco Sá Carneiro, nem sequer Aníbal Cavaco Silva, e a imagem que dela tem o país é a de que se trata de uma líder de ocasião, frequentemente confusa e indecisa, que hoje diz uma coisa e amanhã o seu exacto contrário.
Enganam-se, pois, os que pensam que as eleições europeias foram vencidas por uma líder que tenha impressionado os eleitores pelo seu mutismo e circunspecção. Elas foram perdidas por José Sócrates e ganhas por um PSD que, através de Paulo Rangel, surpreendeu e deu ares de renovação e abertura ao país. Exactamente o oposto do que agora está a suceder.
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