Glorificar o passado para depreciar o presente, ignorando pelo caminho toda a evidência empírica, é a falácia por excelência do pensamento conservador e, possa eu acrescentar, também do pensamento de cultura católica.
A propósito dos meus posts anteriores sobre o Brasil, alguns comentadores, aparentemente também brasileiros, munidos daquela autoridade intelectual que só a cultura católica consegue produzir, que é feita de afirmações nunca provadas próprias do escolasticismo barroco, vieram aqui glorificar o século XIX brasileiro, sobretudo o período monárquico que durou até 1891. Nas palavras de alguns deles, por essa altura, o Brasil era um país muito desenvolvido para a época e até metia os USA num chinelo.
Tretas. Em 1891 o PIB per capita no Brasil era US$703 contra US$3467 nos EUA, isto é cerca de 20% do americano (hoje é 18%). (Fonte: Angus Maddison)
.
Isto de debater ideias em Portugal não é famoso. Mas no Brasil, em geral, é ainda pior. Quem sai aos seus não regenera. (Já não me faltavam aqui trolls portugueses e agora ainda fui arranjar mais alguns no Brasil).
A propósito dos meus posts anteriores sobre o Brasil, alguns comentadores, aparentemente também brasileiros, munidos daquela autoridade intelectual que só a cultura católica consegue produzir, que é feita de afirmações nunca provadas próprias do escolasticismo barroco, vieram aqui glorificar o século XIX brasileiro, sobretudo o período monárquico que durou até 1891. Nas palavras de alguns deles, por essa altura, o Brasil era um país muito desenvolvido para a época e até metia os USA num chinelo.
Tretas. Em 1891 o PIB per capita no Brasil era US$703 contra US$3467 nos EUA, isto é cerca de 20% do americano (hoje é 18%). (Fonte: Angus Maddison)
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Isto de debater ideias em Portugal não é famoso. Mas no Brasil, em geral, é ainda pior. Quem sai aos seus não regenera. (Já não me faltavam aqui trolls portugueses e agora ainda fui arranjar mais alguns no Brasil).
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