Um leitor do PC, devidamente identificado, perguntou-me, por email, que tipo de bibliografia lhe poderia indicar que o ajudasse a tornar-se num homem de elite.
Pensei algum tempo sobre esta questão. Durante a minha vida, eu devo ter lido alguns milhares de livros. Pelo menos desde os 16 anos que todos os dias leio, livros, artigos, ensaios, jornais. Posso dizer que leio incessantemente. Contudo tenho muita dificuldade em responder à pergunta do nosso leitor.
Os autores que mais me influenciaram foram a Ayn Rand, o Mises, o Robert Nozick, o Hayek, o Friedman, o Benjamim Constant e o nosso Pedro Arroja (que me introduziu ao liberalismo). Mas também fui muito influenciado pelo Freud, pelo Jung, pelo Darwin, e noutra dimensão pelo nosso grande Camões, um pouco pelo Pessoa e nada pelo Saramago.
A minha obsessão pela leitura, porém, não foi absolutamente fundamental para me tornar num “homem de elite”. O que me pode distinguir dos demais, se é que essa distinção existe, é o meu genuíno interesse pelos outros seres humanos.
Ora que tipo de formação é que pode alimentar esse interesse? No meu ponto de vista, num País Católico, a melhor formação que nos pode ajudar a distinguirmo-nos dos demais, pela positiva, são os princípios da Igreja Católica, como vêm expressos no Catecismo.
Eu aconselharia o nosso leitor, portanto, a debruçar-se sobre o Catecismo Católico e, ainda, a ler tudo o que lhe passe à frente do nariz. Eventualmente encontrará assuntos do seu interesse pessoal e depois é como as cerejas...
Sem comentários:
Enviar um comentário