27 junho 2009

Parábola dos Talentos


Parábola dos Talentos (Mt. 25, 14-30):

14 «Será também como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens.
15 A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu.
16 Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco.
17 Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois.
18 Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas.
20 Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.'
21 O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.'
22 Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: 'Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.'
23 O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.'
24 Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: 'Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.
25 Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.'
26 O senhor respondeu-lhe: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei.
27 Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.'
28 'Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos.
29 Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30 A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.'»

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