Nas últimas legislativas que o PSD ganhou ao PS, em 2002, após a célebre “fuga do pântano” de Guterres, o partido laranja conseguiu uma vitória tangencial com 40% dos votos (105 deputados) contra 38% (96 deputados) do PS. Na altura era líder do PSD Durão Barroso, que enfrentou um Partido Socialista desgastado pelo exercício desastrado da governação, com um líder novo e pouco ou nada carismático (Ferro Rodrigues). A verdade, todavia, é que à medida que o tempo ia passando e a campanha eleitoral decorrendo, o PS ia crescendo nas sondagens e o PSD diminuindo, e a sensação que se instalou foi de que, com mais uma semana de campanha, o PS poderia ter ganho as eleições.
O episódio de hoje ocorrido no debate parlamentar, faz lembrar esses tempos. Com algumas diferenças a não desconsiderar: nem o PS está tão abatido politicamente como nesses dias, nem o PSD tem hoje a dinâmica de vitória que então lhe foi dada por um triunfo esmagador nas eleições autárquicas (com as vitórias no Porto e em Lisboa, com Rui Rio e Santana Lopes), nem, apesar de tudo, Manuela Ferreira Leite tem a ambição de poder e o instinto político assassino de Durão Barroso.
Se o PSD deixar o seu baronato à solta, não se queixe depois dos resultados eleitorais.
O episódio de hoje ocorrido no debate parlamentar, faz lembrar esses tempos. Com algumas diferenças a não desconsiderar: nem o PS está tão abatido politicamente como nesses dias, nem o PSD tem hoje a dinâmica de vitória que então lhe foi dada por um triunfo esmagador nas eleições autárquicas (com as vitórias no Porto e em Lisboa, com Rui Rio e Santana Lopes), nem, apesar de tudo, Manuela Ferreira Leite tem a ambição de poder e o instinto político assassino de Durão Barroso.
Se o PSD deixar o seu baronato à solta, não se queixe depois dos resultados eleitorais.
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