Neste post, em que sob a designação genérica de cultura resistente ao desenvolvimento (crd) eu vejo todas as características culturais prevalecentes em Portugal, gostaria de elaborar sobre uma situação particular em que se manifesta a falta de racionalidade desta cultura, e uma das muitas em que a racionalidade é substituida pela mais estulta e cruel emocionalidade.
Refiro-me à situação em que duas pessoas decidem quebrar uma relação - por exemplo, um divórcio, a rescisão de um contrato de trabalho, ou o simples termo de uma amizade. Na cultura protestante - a cultura propensa ao desenvolvimento (cpd) -, cada uma das pessoas envolvidas procura resolver a separação o mais rapidamente possível, frequentemente abdicando de benefícios ou direitos pessoais em nome de um benefício ainda maior - o de se ver livre de uma pessoa de quem não gosta, ou que deixou de gostar dela, e procurar refazer a sua vida noutros lugares e com outras pessoas.
Na cultura católica - a cultura resistente ao desenvolvimento (crd) - cada uma das partes envolvidas na separação fica ali, se puder, a vida inteira, a assediar e a impôr custos à outra, mesmo se frequentemente os custos que ela própria suporta são superiores aos custos que inflige à outra. Uma separação é nesta cultura quase sempre acompanhada de ódio, senão mesmo de perseguição para a vida. Na cultura protestante, esta atitude não é apenas reprovada moralmente - uma pessoa tem o direito de não ter atrás de si, a roer-lhe os calcanhares, quem não gosta dela. Na cultura protestante, esta atitude é mesmo considerada um crime - o crime de assédio.
Refiro-me à situação em que duas pessoas decidem quebrar uma relação - por exemplo, um divórcio, a rescisão de um contrato de trabalho, ou o simples termo de uma amizade. Na cultura protestante - a cultura propensa ao desenvolvimento (cpd) -, cada uma das pessoas envolvidas procura resolver a separação o mais rapidamente possível, frequentemente abdicando de benefícios ou direitos pessoais em nome de um benefício ainda maior - o de se ver livre de uma pessoa de quem não gosta, ou que deixou de gostar dela, e procurar refazer a sua vida noutros lugares e com outras pessoas.
Na cultura católica - a cultura resistente ao desenvolvimento (crd) - cada uma das partes envolvidas na separação fica ali, se puder, a vida inteira, a assediar e a impôr custos à outra, mesmo se frequentemente os custos que ela própria suporta são superiores aos custos que inflige à outra. Uma separação é nesta cultura quase sempre acompanhada de ódio, senão mesmo de perseguição para a vida. Na cultura protestante, esta atitude não é apenas reprovada moralmente - uma pessoa tem o direito de não ter atrás de si, a roer-lhe os calcanhares, quem não gosta dela. Na cultura protestante, esta atitude é mesmo considerada um crime - o crime de assédio.
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