21 maio 2009

Preservativos nas escolas



Os deputados da Juventude Socialista concordam. Os deputados em geral concordam. Muitos professores concordam. A opinião pública concorda. Os preservativos devem ser distribuídos nas escolas. Não é estranho que os seres humanos vivam obcecados com sexo. Nem é estranho que se fale de sexo no Parlamento, na televisão e na escola. O sexo é mais interessante que a matemática, o português e a física. Preservativos nas escolas? É uma questão de prioridades. Não há razão nenhuma para que as escolas não sejam um sítio onde se pensa em sexo, se fala de sexo e se pratica sexo. Seja como for, aos 16 anos, os rapazes não pensam noutra coisa. Aquela professora de Espinho, pelos vistos também não. Poderá haver quem defenda que, perante a juvenilização da escola e do Parlamento, devia haver alguém a desempenhar o papel de educador. Não concordo. Que se eduquem uns aos outros.

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