Os jornalistas têm contribuído para criar o pânico em relação à gripe mexicana. Este título do Público, "Gripe A H1N1: Segunda morte registada nos Estados Unidos", demonstra bem este facto. Basta ler a notícia.
Trata-se de uma mulher do Texas, que apresentava já “uma debilidade crónica”, de acordo com a autoridade estadual de saúde. E ainda...
A OMS mantém-se muito atenta a Espanha e Reino Unido, onde tem havido mais casos fora do México, o foco original da gripe, e dos EUA, o segundo país em número de infecções (com 403 casos confirmados ontem pela autoridade nacional de saúde pública, mais 115 do que no dia anterior).
Ou seja, faleceram duas pessoas com influenza H1N1 nos EUA, em 403 casos diagnosticados. O título da notícia, para não ser alarmista, deveria ser qualquer coisa como: "Doentes crónicos mais susceptíveis ao H1N1", mas isto não seria notícia, não é? Toda a gente sabe que os doentes crónicos são mais susceptíveis a qualquer maleita.
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