Uma das virtudes da troca frequente de correspondência que vou mantendo com o caro Corcunda, do Pasquim da Reacção, é que nenhum de nós consegue já surpreender o outro. Como dois bons conservadores que nos reclamamos – ele à sua e eu à minha maneira -, dizemos ambos coisas razoavelmente antigas e gastas, o que sempre nos garante alguma impunidade perante a asneira a que, certamente, nem um nem outro, humanos que somos, estamos imunes.
No caso vertente, não pretendo discutir com o Corcunda o seu legitimismo monárquico, porque já o conheço bem e de há muito. Apenas lhe ficaria grato se ele se dispusesse a responder-me a duas ou três perguntas menores, cujas respostas julgo também conhecer, mas que sempre poderão contribuir para fixarmos parâmetros nestes assuntos sobre a monarquia, perdão, sobre as monarquias, para ser mais exacto.
Assim, perguntaria ao Corcunda como é que ele qualifica as monarquias europeias dos nossos dias. Para não me alongar muito, ficava-me pela Inglaterra, pela Espanha, pelos Países Baixos e pela Suécia. Sendo todas elas monarquias constitucionais de Estados de Direito democráticos, não são tradicionais, no sentido que o Corcunda atribui à expressão. Estas monarquias “não valem a pena”? Não o são? Serão monarquias “restauradas a botox”, ou “repúblicas coroadas”, como parece depreender-se dos textos de um outro legitimista da blogosfera, o autor do Tribuna, para quem só a verdade importa? E, já agora, como anteveria o Corcunda uma eventual restauração da monarquia portuguesa, caso ela fosse possível? Com a Casa de Bragança e com uma Constituição, ou parecer-lhe-ia mais conveniente convocar os três estados do Reino em Cortes, e esperar que eles proclamassem a monarquia tradicional, sem Constituição escrita?
Estas perguntas, que dirijo ao Corcunda, na esperança de que ele tenha tempo e paciência para me esclarecer, podem também ser recepcionadas por todos os legitimistas da blogosfera lusa. Se tiverem a mesma bondade de me responder, ficaríamos todos a ganhar com isso.
No caso vertente, não pretendo discutir com o Corcunda o seu legitimismo monárquico, porque já o conheço bem e de há muito. Apenas lhe ficaria grato se ele se dispusesse a responder-me a duas ou três perguntas menores, cujas respostas julgo também conhecer, mas que sempre poderão contribuir para fixarmos parâmetros nestes assuntos sobre a monarquia, perdão, sobre as monarquias, para ser mais exacto.
Assim, perguntaria ao Corcunda como é que ele qualifica as monarquias europeias dos nossos dias. Para não me alongar muito, ficava-me pela Inglaterra, pela Espanha, pelos Países Baixos e pela Suécia. Sendo todas elas monarquias constitucionais de Estados de Direito democráticos, não são tradicionais, no sentido que o Corcunda atribui à expressão. Estas monarquias “não valem a pena”? Não o são? Serão monarquias “restauradas a botox”, ou “repúblicas coroadas”, como parece depreender-se dos textos de um outro legitimista da blogosfera, o autor do Tribuna, para quem só a verdade importa? E, já agora, como anteveria o Corcunda uma eventual restauração da monarquia portuguesa, caso ela fosse possível? Com a Casa de Bragança e com uma Constituição, ou parecer-lhe-ia mais conveniente convocar os três estados do Reino em Cortes, e esperar que eles proclamassem a monarquia tradicional, sem Constituição escrita?
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