Na sequência da última participação portuguesa nos Jogos Olímpicos gerou-se alguma polémica à volta do presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Vicente Moura. Na altura, os protestos contra a suposta má liderança de Vicente Moura, liderados pelo eloquente Nuno Fernandes (antigo campeão nacional de salto com vara), davam a entender uma revolta contra o presidente do COP e uma presumível passagem de testemunho.
Confesso que não sei o suficiente para poder opinar acerca de quem tem razão: se os atletas se os dirigentes. Contudo, aquilo que me parece natural é que, a exemplo de outros desportos, seja mais fácil substituir os dirigentes (ou treinadores) que os atletas. Em especial, quando a ruptura atinge um ponto irreversível - como parece ter sido o caso. Além disso, como a prestação portuguesa foi tão fraca, parece-me também natural que a liderança cedesse o seu lugar a outros.
Assim, foi com grande surpresa - e alguma preocupação -, que hoje li que Vicente Moura será reconduzido no cargo para um quarto mandato (!?), num acto eleitoral em que a sua lista foi a única que se apresentou a votos. Entretanto, Vicente Moura já assumiu publicamente o grande desafio que tem entre mãos: "transformar e profissionalizar o COP, um dos motivos pelos quais procedeu a um rejuvenescimento da Comissão Executiva, com muito sangue novo"!
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