As conclusões a que cheguei nos meus últimos posts conduziram-me a olhar de maneira diferente para as manifestações de professores que, ao longo do último ano, têm ocorrido em Portugal, e a colocar a questão seguinte: Qual o significado último dessas manifestações para além do pretexto que lhes deu origem - a questão da avaliação?
Sustentei anteriormente que a elite natural da sociedade de tradição católica se encontra entre a classe dos professores. Defendi também no post anterior que o prenúncio do colapso de uma sociedade de tradição católica é a desunião entre os professores levada ao extremo, o confronto físico e violento entre professores (e alunos) divididos em facções diferentes e radicalmente opostas. Olhando presentemente para a classe dos professores em Portugal, o que é que se observa? Que estão unidos.
Não interessa aqui saber se estão unidos por boas ou por más razões. Interessa apenas constatar aquilo que é um facto - estão unidos. E o facto de estarem unidos significa que a sociedade portuguesa, embora ameaçada - uma ameaça que é sinalizada pela desunião da classe dos juristas dentro do sistema judicial - está longe de estar à beira do colapso. Na realidade, a união dos professores - a elite natural de uma sociedade católica, temporariamente desalojada do seu lugar em Portugal - significa que eles se estão a bater em defesa da cultura natural do seu país - a cultura católica. Significa mais, que as instituições da democracia-liberal, incluindo a avaliação dos professores, que são instituições protestantes, e portanto estranhas à sua cultura natural, estão a ser barradas em Portugal e isto permanecerá assim enquantos eles se mantiverem unidos.
Aquele slogan que depois de 1974 correu em Portugal "O povo unido jamais será vencido" é falso porque o povo de uma sociedade católica, sendo radicalmente liberal e individualista, é incapaz de se unir. O slogan que é verdadeiro nesta sociedade é diferente: "Professores unidos jamais serão vencidos".
Sustentei anteriormente que a elite natural da sociedade de tradição católica se encontra entre a classe dos professores. Defendi também no post anterior que o prenúncio do colapso de uma sociedade de tradição católica é a desunião entre os professores levada ao extremo, o confronto físico e violento entre professores (e alunos) divididos em facções diferentes e radicalmente opostas. Olhando presentemente para a classe dos professores em Portugal, o que é que se observa? Que estão unidos.
Não interessa aqui saber se estão unidos por boas ou por más razões. Interessa apenas constatar aquilo que é um facto - estão unidos. E o facto de estarem unidos significa que a sociedade portuguesa, embora ameaçada - uma ameaça que é sinalizada pela desunião da classe dos juristas dentro do sistema judicial - está longe de estar à beira do colapso. Na realidade, a união dos professores - a elite natural de uma sociedade católica, temporariamente desalojada do seu lugar em Portugal - significa que eles se estão a bater em defesa da cultura natural do seu país - a cultura católica. Significa mais, que as instituições da democracia-liberal, incluindo a avaliação dos professores, que são instituições protestantes, e portanto estranhas à sua cultura natural, estão a ser barradas em Portugal e isto permanecerá assim enquantos eles se mantiverem unidos.
Aquele slogan que depois de 1974 correu em Portugal "O povo unido jamais será vencido" é falso porque o povo de uma sociedade católica, sendo radicalmente liberal e individualista, é incapaz de se unir. O slogan que é verdadeiro nesta sociedade é diferente: "Professores unidos jamais serão vencidos".
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