27 março 2009

partido

António Arnaut refere ainda uma situação que considera caricata: «Um senhor tinha um seguro que lhe abrangia apenas um membro, caiu e partiu os dois braços, quando chegou à clínica privada perguntou que braço queria que lhe curassem».

Caro Dr. Arnaut,
O caso que refere é de facto intrigante, mas lá por Hollywood passa-se de tudo. É por isso, como sabe, que os states são conhecidos como o grande Satã. Vª Exª afirma que o doente em causa tinha apenas um membro no seguro. Seria um caso “sui generis”. O espírito científico que nos anima, obriga-nos, contudo, a explorar todas as hipóteses possíveis, mesmo as mais esotéricas. No caso vertente, não se reportaria o seguro a um membro que a anatomia humana, por desígnio Divino, exibe apenas de forma singular? Consideremos a hipótese do segurado, em causa, ser um garanhão de filmes porno. Não é verosímil que tal sujeito tenha seguro, exclusivamente, o seu instrumento de trabalho?
Já ouvimos falar de casos de actrizes célebres que seguraram as pernas, de pianistas que seguraram as mãos, etc. Ora, se fosse o caso de estar seguro apenas um instrumento de trabalho, Vª Exª conviria que não teria havido, da parte da seguradora, qualquer falta.
Alerto para esta possibilidade, no sentido de não denegrirmos, ainda mais, o sistema de saúde de um país aliado. Talvez Vª Exª possa conceder o benefício da dúvida a este caso e reconhecer que a sua crítica pode ter sido, digamos, um pouco precipitada.
Via TSF.

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