We English have no small title to share the pride felt by Portugal in the work of the Prince, as it is more than likely that, to a large extent, the talents he and his brother possessed were inherited from and fostered by his maternal parent; and there is all the more reason for believing that alike from the fact that King John is acknowledged by Portuguese historians to have been a mediocrity, and that his bastard son, the Count of Barcellos, differed much from his brothers in statesmanlike qualities and ability of character.
(Saturday Review, March 3rd, 1894, in Teresa Pinto Coelho (coord.), Os Descobrimentos Portugueses no Mundo de Língua Inglesa, 1880-1972, Lisboa: Colibri, 2005, p. 58).
Tradução: Se não fossem os ingleses, os portugueses tinham-se afogado
Nós, os Ingleses, temos o direito de partilhar o orgulho que Portugal sente pela epopeia do Príncipe [D. Henrique, O Navegador], porque é mais do que provável que, em grande medida, os talentos que ele e o seu irmão possuíam tivessem sido herdados e estimulados pelo seu lado materno [D. Filipa de Lencastre, inglesa]; e existe ainda mais razão para pensar assim por virtude do facto de o Rei D. João I ser considerado uma mediocridade pelos historiadores Portugueses, e de o seu filho bastardo, o Conde de Barcelos, diferir muito dos seus irmãos em qualidades de estadista e atributos de carácter.
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