Os portugueses vão começar a pagar pela eleição de Obama. Pois pensavam que era de graça? Que se colocava um socialista radical na Casa Branca e que a factura não ia aparecer? Cresçam meninos.
A análise do primeiro orçamento de Obama é absolutamente clara. O Presidente propõe um aumento de impostos sem precedentes, propõe diminuir as deduções fiscais para doações beneméritas, para juros de compra de habitação própria e, last but not the least, propõe uma diminuição do orçamento da defesa.
As conclusões são muito claras. A recuperação económica vai ser muito mais lenta do que seria previsível. A simples diminuição das deduções fiscais para compra de casa, contribuirão para afundar ainda mais o mercado habitacional e agravar a actual crise. A bolsa de valores não irá recuperar tão cedo e as empresas europeias que vivem do mercado norte-americano podem começar, ou continuar, a despedir.
Por fim a defesa. A UE vai ter de desviar recursos enormes do Estado de Bem-estar Social para a sua própria defesa, se ainda for a tempo de o fazer.
A América tem sido um farol do mundo, para o bem e para o mal, agora que a sua luz tremelica e ameaça apagar-se, estamos todos muito mais desorientados e sob maiores ameaças. Não se estava mesmo a ver?
PS: Volta George, estás perdoado.
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