Irá Portugal sair do Euro ou apenas prostrar-se de joelhos aos pés dos boches? Eis a questão. Penso que Portugal não terá escapatória do Euro. As minhas razões são as seguintes:
A dívida do Estado, pelo menos em grande parte, estará denominadas em Euros e, se adoptássemos o Bento, os nossos credores exigiriam um prémio muito elevado pela sua conversão.
No actual sistema económico seria impossível, coercivamente, converter todos os depósitos em Bentos. Os depositantes só teriam a perder e não o fariam. Pelo contrário, todos teriam vantagem em converter os passivos.
Por fim, quem seriam e quantos seriam os beneficiados e os prejudicados, no curto prazo, pela saída do euro? Esta contagem de espingardas favoreceria a permanência no Euro e, portanto, a saída provocaria o reviralho.
João Miranda e Rui Albuquerque têm razão: não há saída. Alguém pensou nisto no momento da adesão à CEE e ao SME? Aqui não há divórcio a pedido.
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