Um dos indicadores críticos da economia portuguesa nas condições da crise actual é o défice da balança de transacções correntes. É ele um dos barómetros principais acerca da possibilidade de Portugal se aguentar ou não no euro.
Nos dados publicados ontem pela Comissão Europeia contendo as previsões para 2009 e 2010, um dado crítico é o defíce de transacções correntes estimado para 2008 - 11.8% do PIB (pág. 39). Entre os 16 países da zona euro, este é o terceiro défice mais elevado, só excedido pela Grécia e Chipre, ambos com 13.4% (pág. 48).
É o défice de transacções correntes que comanda as necessidades de financiamento da economia portuguesa e, portanto, o aumento da dívida externa. Estas necessidades representam 10.2% do PIB em 2008 (p. 39). Por outras palavras, numa altura em que o crédito é escasso nos mercados internacionais, as instituições portuguesas - essencialmente Estado e Bancos - vão ter de ir ao estrangeiro arranjar mais cerca de 17 mil mihões de euros em empréstimos novos, para além de terem de refinanciar a parte da dívida externa já existente e que se vence este ano.
Os spreads vão continuar a aumentar. Podem tornar-se probitivos. E a continuar por este caminho, o resultado final é este.
Nos dados publicados ontem pela Comissão Europeia contendo as previsões para 2009 e 2010, um dado crítico é o defíce de transacções correntes estimado para 2008 - 11.8% do PIB (pág. 39). Entre os 16 países da zona euro, este é o terceiro défice mais elevado, só excedido pela Grécia e Chipre, ambos com 13.4% (pág. 48).
É o défice de transacções correntes que comanda as necessidades de financiamento da economia portuguesa e, portanto, o aumento da dívida externa. Estas necessidades representam 10.2% do PIB em 2008 (p. 39). Por outras palavras, numa altura em que o crédito é escasso nos mercados internacionais, as instituições portuguesas - essencialmente Estado e Bancos - vão ter de ir ao estrangeiro arranjar mais cerca de 17 mil mihões de euros em empréstimos novos, para além de terem de refinanciar a parte da dívida externa já existente e que se vence este ano.
Os spreads vão continuar a aumentar. Podem tornar-se probitivos. E a continuar por este caminho, o resultado final é este.
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