Considere-se uma economia produz apenas dois produtos: bananas e batatas.
Produção de batatas: 1500 toneladas.
Produção de bananas: 250 toneladas.
Consumo de batatas: 1000 toneladas
Consumo de bananas: 1000 toneladas
Importação de batatas: 0
Importação de bananas: 750 toneladas
Exportação de batatas: 500 toneladas
Exportação de bananas: 0
Défice medido em toneladas: 250 toneladas
O governo pretende corrigir o défice comercial estimulando as empresas exportadoras. Note-se que as empresas exportadoras são as que produzem batatas. É possível?
Nope. Como os recursos da economia são limitados, a exportação de batatas só pode aumentar se forem desviados recursos da produção de bananas para a produção de batatas. Mas se forem desviados recursos para melhorar a exportação de batatas, a produção de bananas cai e as importações de bananas têm que aumentar. Só é possível aumentar as exportações à custa do aumento de importações.
Todos os programas públicos de promoção das exportações sofrem deste problema. O Governo, ao centrar-se no estímulo às exportações, prejudica a produção para consumo interno e obriga os agentes económicos a importar aquilo que até então era produzido internamente.
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