Os autores Jungianos descrevem três estados de consciência: o simples, o complexo e o iluminado.
Os indivíduos sem qualquer educação vivem num mundo bidimensional, entre a realidade externa e a interna, alicerçada no instinto e na fé. Têm um estado de consciência simples.
O homem moderno (e urbano) vive num mundo tridimensional, com a dimensão complexa e trágica do pensamento, mas ainda sem a compreensão da verdadeira natureza humana. Vive num estado de preocupação constante e por vezes com profunda ansiedade.
Os iluminados são indivíduos que ultrapassaram o estado de consciência complexo e que redimiram o seu Eu, atingindo o estado de iluminados. Ultrapassaram a prisão do tempo e do espaço e reuniram-se com Deus. Os budistas Zen chamam satori a este estado de consciência.
Um dos meus autores favoritos, Robert A. Johnson, dá como exemplo destes três estados de consciência os heróis de três obras-primas. D. Quixote, como exemplo do simples; Hamlet como o complexo e Fausto como o complexo que se torna iluminado.
Cervantes, Shakespeare e Goethe podem ser uma grande ajuda para quem queira atingir um estado de consciência superior.
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