07 dezembro 2008


A presente crise financeira internacional está a produzir, por toda a parte, falências de grandes empresas e de bancos que, até há pouco, se julgavam infalíveis - alguns só se mantendo devido à intervenção do Estado. Ao contrário do que sucedeu, até certo ponto, com a crise das empresas de tecnologia em 2000-2001, as fraudes e as práticas ilegais não são uma característica dominante desta crise.

Aquilo que é dominante desta vez é os gestores das grandes empresas e bancos sairem ricos ao mesmo tempo que deixam as empresas e os bancos falidos, os trabalhadores no desemprego, os accionistas sem um tostão e os contribuintes a pagar a factura da sua incompetência e rapacidade pessoal. É claro como água que estes homens não valem nem uma pequena fracção dos salários milionários que frequentemente ganhavam ou ainda ganham. (Na foto, Rick Wagoner, CEO da General Motors).

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