A ideia de avaliar o desempenho profissional, isto é, académico e científico de um professor, sem ser exclusivamente pelos seus superiores hierárquicos, é a perversão de toda a lógica de autoridade sobre a qual a Escola deve repousar.
Uma Escola pode ser objectivamente avaliada e, nesse contexto, o seu corpo docente será um importante elemento a ter em conta. Para isso existem critérios objectivos (sucesso escolar, níveis de disciplina, assiduidade, qualificação do corpo docente, etc.) e devem existir avaliadores externos às Escolas para os analisar.
Um professor deve, também, ser avaliado pelos seus méritos científicos, mas pelos seus superiores hierárquicos, a saber, os Conselhos Directivos, desde que estes sejam compostos por docentes efectivamente graduados e experientes. Os critérios, aqui, também não são difíceis de determinar: progressão na carreira, graus académicos obtidos, artigos ou obras publicadas, assiduidade, etc.
Mais ainda, um professor deve ser severamente avaliado no momento da sua contratação, quer seja do ponto de vista académico e científico, quer seja do ponto de vista pedagógico. Mas essa avaliação só pode ser competência de quem o contrata e não daqueles a quem ele vai ensinar.
Agora, desculpa lá Ricardo, pretender que um professor seja avaliado por uma espécie de teste americano, no qual os seus próprios alunos participam, é um verdadeiro atentado à autoridade da Escola, que a corrói e contribui, isso sim, para o estado miserável em que ela se encontra.
Trata-se, no fim de contas, de um preconceito socialista e jacobino, o de acreditar que aqueles que são avaliados devem, e podem, avaliar os seus avaliadores. Uma pouca vergonha, diria.
Uma Escola pode ser objectivamente avaliada e, nesse contexto, o seu corpo docente será um importante elemento a ter em conta. Para isso existem critérios objectivos (sucesso escolar, níveis de disciplina, assiduidade, qualificação do corpo docente, etc.) e devem existir avaliadores externos às Escolas para os analisar.
Um professor deve, também, ser avaliado pelos seus méritos científicos, mas pelos seus superiores hierárquicos, a saber, os Conselhos Directivos, desde que estes sejam compostos por docentes efectivamente graduados e experientes. Os critérios, aqui, também não são difíceis de determinar: progressão na carreira, graus académicos obtidos, artigos ou obras publicadas, assiduidade, etc.
Mais ainda, um professor deve ser severamente avaliado no momento da sua contratação, quer seja do ponto de vista académico e científico, quer seja do ponto de vista pedagógico. Mas essa avaliação só pode ser competência de quem o contrata e não daqueles a quem ele vai ensinar.
Agora, desculpa lá Ricardo, pretender que um professor seja avaliado por uma espécie de teste americano, no qual os seus próprios alunos participam, é um verdadeiro atentado à autoridade da Escola, que a corrói e contribui, isso sim, para o estado miserável em que ela se encontra.
Trata-se, no fim de contas, de um preconceito socialista e jacobino, o de acreditar que aqueles que são avaliados devem, e podem, avaliar os seus avaliadores. Uma pouca vergonha, diria.
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