A minha visão da blogosfera como um laboratório é uma fonte de muitas pequenas gratificações.
Como acontece com outros bloggers, quando apresento alguma tese para discussão, eu não espero de uma comunidade de meninos mimados que, como regra, me dêem os parabéns, alguma achega, ou sequer uma palavra de encorajamento para a prosseguir. Aquilo que eu geralmente espero é actividade destrutiva porque nenhum menino mimado, sendo radicalmente invejoso, gostaria que o mano parecesse melhor do que ele.
Uma forma típica de reacção, e que sempre me faz sorrir porque confirma a minha tese do menino mimado, ocorre naquelas situações em que o comentador procura deliberadamente uma pergunta para me embaraçar, a mim e à minha tese. Na sua formulação típica e com o tratamento informal que é próprio entre manos, o comentador reage assim:
"Oh Arroja, mas então explica lá (segue-se a pergunta supostamente embaraçante)".
Ao ler este tipo de comentário, eu imagino logo do lado de lá o menino-mimado, sentado no sofá a ver a bola, enquanto pensa intimamente: "Tenho de arranjar uma pergunta para lixar o Arroja". O mais engraçado é a forma como a pergunta é colocada, não sob a forma de um pedido, mas de uma exigência: "Oh Arroja ... explica lá..."
Enquanto continua a ver a bola na televisão, ele exige literalmente que o mano Arroja vá trabalhar para ele, estudar e pensar, para depois lhe servir a resposta numa bandeja, enquanto ele permanece no sofá. O menino-mimado está habituado a ser servido. Nunca lhe ocorre fazer o mínimo esforço para procurar a resposta à pergunta que ele próprio colocou. O mano Arroja que o faça. Para o menino-mimado, trabalhar é bom p'ró preto.
Como acontece com outros bloggers, quando apresento alguma tese para discussão, eu não espero de uma comunidade de meninos mimados que, como regra, me dêem os parabéns, alguma achega, ou sequer uma palavra de encorajamento para a prosseguir. Aquilo que eu geralmente espero é actividade destrutiva porque nenhum menino mimado, sendo radicalmente invejoso, gostaria que o mano parecesse melhor do que ele.
Uma forma típica de reacção, e que sempre me faz sorrir porque confirma a minha tese do menino mimado, ocorre naquelas situações em que o comentador procura deliberadamente uma pergunta para me embaraçar, a mim e à minha tese. Na sua formulação típica e com o tratamento informal que é próprio entre manos, o comentador reage assim:
"Oh Arroja, mas então explica lá (segue-se a pergunta supostamente embaraçante)".
Ao ler este tipo de comentário, eu imagino logo do lado de lá o menino-mimado, sentado no sofá a ver a bola, enquanto pensa intimamente: "Tenho de arranjar uma pergunta para lixar o Arroja". O mais engraçado é a forma como a pergunta é colocada, não sob a forma de um pedido, mas de uma exigência: "Oh Arroja ... explica lá..."
Enquanto continua a ver a bola na televisão, ele exige literalmente que o mano Arroja vá trabalhar para ele, estudar e pensar, para depois lhe servir a resposta numa bandeja, enquanto ele permanece no sofá. O menino-mimado está habituado a ser servido. Nunca lhe ocorre fazer o mínimo esforço para procurar a resposta à pergunta que ele próprio colocou. O mano Arroja que o faça. Para o menino-mimado, trabalhar é bom p'ró preto.
Sem comentários:
Enviar um comentário