Eu até compreendo as (boas) intenções do deputado Paulo Rangel, ao classificar as políticas do actual governo como «capitalismo de Estado ou neo-socialismo». Sabendo bem que o Dr. Paulo Rangel não ignora que o "capitalismo de estado" é uma contraditio in terminis, pedia-lhe, ainda assim, que não contribuísse mais ainda para agravar a má fama de que o sistema capitalista goza na opinião pública. Já, em contrapartida, parece-me inaceitável e perfeitamente evitável esta escolha dos produtos "neo", como o "neo-socialista", para adjectivação política, quando é mesmo de socialismo que se trata. Salvo melhor opinião, não cabe ao deputado Paulo Rangel poupar os inimigos políticos, menos ainda prejudicar os amigos.
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