Um pouco por todo o mundo, os governos dedicam-se agora a lançar novos e variádos estímulos económicos. Estes estímulos económicos dividem-se em dois tipos: aqueles em que o Governo injecta dinheiro na economia e aqueles em que o governo baixa os impostos. No primeiro caso, o défice vai aumentar. No segundo caso, a redução de impostos nunca é acompanhada de uma redução da despesa pública, pelo que o efeito é o mesmo. Com menos impostos este ano e no próximo, o défice vai aumentar. Os agentes económicos devem preparar-se para pagar mais impostos no futuro. O melhor que têm a fazer é poupar o equivalente à sua quota parte do estímulo económico.
Para as empresas, um estímulo económico é equivalente a um empréstimo forçado. As empresas, estejam elas em boa ou má situação, são forçadas a contrair um empréstimo no valor da sua quota parte do estímulo. Este empréstimo terá que ser pago no futuro sob a forma de impostos mais elevados. Claro que as empresas que têm uma boa situação financeira não precisam do empréstimo forçado porque conseguem o crédito de que necessitam no mercado. O empréstimo forçado concedido pelo estado só favorece aquelas empresas a que o mercado não dá crédito. Mas essas são precisamente as empresas que não deviam receber qualquer empréstimo porque não estão em condições de o rentabilizar. Por este motivo, os estímulos económicos serão um colossal desperdício de recursos.
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