Nos países ocidentais impera o deboche, em particular o deboche sexual. Os adolescentes iniciam a actividade sexual cada vez mais cedo. A gravidez precoce tornou-se endémica. A taxa de divórcios nunca foi tão alta. A libertinagem disparou. O adultério também. Estilos de vida eufemísticamente designados por alternativos, como o swing, estão na moda. A homossexualidade parece ter aumentado.
Alguns deste dados estão quantificados, outros impõem-se pela banalidade com que estão a ser tratados pela comunicação social.
Esta semana teve lugar um feira de sexo em Lisboa, a exemplo do que se passa noutras capitais europeias. Em simultâneo, os organizadores montaram uma tenda no exterior, com uma gigantesca cama redonda, para os visitantes poderem praticar sexo em grupo. Eu chamo a isto deboche.
No Reino Unido, os cidadãos dedicam-se a combinar encontros, entre desconhecidos, nos parques de estacionamento públicos, para se dedicarem ao chamado “dogging”. Eu chamo a isto deboche.
As pessoas religiosas sentem-se feridas na sua sensibilidade por este tipo de comportamentos que consideram imorais. Eu tenho reservas em aplicar este adjectivo a comportamentos sexuais consentidos, entre adultos. Contudo, quero deixar claro que considero estes comportamentos pecaminosos.
E mais me parece que este deboche contribui para o declínio da civilização ocidental porque mina a família, célula fundamental da sociedade. E porque destrói o amor romântico que é outro valor que penso ser necessário preservar.
Ao longo da história da humanidade é frequente o colapso das civilizações ser acompanhado por excessos de todo o tipo. Julgo que é este fenómeno que estamos a viver actualmente.
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