1. Nenhuma política consegue eliminar um mercado atacando a oferta e tolerando a procura. Haverá sempre, por maiores que sejam os riscos, quem se disponha a fornecer o mercado dos besn ou serviços pretendidos, até porque, quanto mais elevados os riscos são, mais chorudos e rápidos serão os lucros;
2. Quem quiser, a partir do estado, enfrentar o problema das drogas com políticas repressivas deverá fazê-lo atacando a procura, sobretudo o pequeno consumidor, que é efectivamente o agente dinamizador do mercado. Obviamente, como não há coragem política para isso, essa hipótese está fora de questão;
3. O (muito) dinheiro gasto nas políticas públicas de repressão do tráfico de droga tem tido reduzidos resultados, como qualquer cidadão que se passeie pelas ruas das nossas cidades poderá constatar;
4. Esse dinheiro seria melhor gasto em políticas de auxílio às vítimas da droga, criando-lhes condições de tratamento eficaz e de prevenção séria (e não a distribuição de uns papelecos a explicar os malefícios da coisa), por exemplo, nas nossas escolas;
5. Entre o estado actual das coisas e a liberalização total, é inequivocamente preferível a segunda hipótese. Como as coisas estão, a droga continua a consumir-se quase livremente e o tráfico é uma actividade exercida por criminosos;
6. Qualquer política liberalizadora de um país europeu teria que ser sempre concertada no âmbito da União Europeia, e acompanhada pelos outros estados, sob pena desse país se transformar num antro mal frequentado.
2. Quem quiser, a partir do estado, enfrentar o problema das drogas com políticas repressivas deverá fazê-lo atacando a procura, sobretudo o pequeno consumidor, que é efectivamente o agente dinamizador do mercado. Obviamente, como não há coragem política para isso, essa hipótese está fora de questão;
3. O (muito) dinheiro gasto nas políticas públicas de repressão do tráfico de droga tem tido reduzidos resultados, como qualquer cidadão que se passeie pelas ruas das nossas cidades poderá constatar;
4. Esse dinheiro seria melhor gasto em políticas de auxílio às vítimas da droga, criando-lhes condições de tratamento eficaz e de prevenção séria (e não a distribuição de uns papelecos a explicar os malefícios da coisa), por exemplo, nas nossas escolas;
5. Entre o estado actual das coisas e a liberalização total, é inequivocamente preferível a segunda hipótese. Como as coisas estão, a droga continua a consumir-se quase livremente e o tráfico é uma actividade exercida por criminosos;
6. Qualquer política liberalizadora de um país europeu teria que ser sempre concertada no âmbito da União Europeia, e acompanhada pelos outros estados, sob pena desse país se transformar num antro mal frequentado.
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