(No seguimento dos meus dois posts anteriores)
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Conhece algum português que diga bem do Estado?
Se a resposta é consensualmente negativa - eu julgo que é -, vou revelar-lhe uma verdade: existem poucas coisas que os portugueses valorizem tanto no seu país como o Estado - literalmente, o Terreiro do Paço.
Salazar, que era um homem arguto, e conhecia a natureza dos portugueses, sabia muito bem desta atracção quase fatal dos portugueses pelo Estado: "Em primeiro lugar observe que, quando pela formação social de um povo, o Estado é tudo ou quase tudo, há multidões inumeráveis de indivíduos e de interesses cuja vida para os primeiros e cuja satisfação para os segundos dependem, na máxima parte, da posse do poder, da pessoa que exerce o poder, de estar lá, ou com ele ou perto dele, um amigo ou um amigo do nosso amigo" (Entrevista ao DN, 20 de Agosto de 1933; bold meu)
Salazar, que era um homem arguto, e conhecia a natureza dos portugueses, sabia muito bem desta atracção quase fatal dos portugueses pelo Estado: "Em primeiro lugar observe que, quando pela formação social de um povo, o Estado é tudo ou quase tudo, há multidões inumeráveis de indivíduos e de interesses cuja vida para os primeiros e cuja satisfação para os segundos dependem, na máxima parte, da posse do poder, da pessoa que exerce o poder, de estar lá, ou com ele ou perto dele, um amigo ou um amigo do nosso amigo" (Entrevista ao DN, 20 de Agosto de 1933; bold meu)
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