O Ricardo está muito indignado com a nacionalização dos PPR's privados na Argentina.
Por cá foi muito pior no 25 de Abril. E voltará a ser se a ocasião se propiciar. É claro que não se encontra disto nos países protestantes. Também lá já houve nacionalizações (vg, Inglaterra, anos 60 e 70), mas os donos das empresas são prontamente pagos. Na cultura deles, há uma venda forçada, mas, ainda assim, uma venda. Na nossa cultura, que é a mesma da Argentina, é roubo institucionalizado.
Por cá foi muito pior no 25 de Abril. E voltará a ser se a ocasião se propiciar. É claro que não se encontra disto nos países protestantes. Também lá já houve nacionalizações (vg, Inglaterra, anos 60 e 70), mas os donos das empresas são prontamente pagos. Na cultura deles, há uma venda forçada, mas, ainda assim, uma venda. Na nossa cultura, que é a mesma da Argentina, é roubo institucionalizado.
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E pelo menos 70% das pessoas nossas conhecidas - por exemplo, aquelas que andam aqui nos blogues - e que nós consideramos pessoas decentes, aprovariam ou encolheriam os ombros, porque não existe no Ocidente cultura que mais goste do Estado, e esteja pronta a aprovar tudo aquilo que ele faz, do que a nossa. E depois até eram capazes de fazer uma grande carreira política.
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Afinal, este é já o quarto post no PC hoje sobre o tema e, como se vê, não suscita nenhuma indignação. Tal como não suscita praticamente nenhuma indignação o Ministério Público andar a inventar acusações sobre pessoas inocentes. Pelo contrário, um comentador a esse post indignou-se foi por eu ser portista - eu, que, na realidade, sou benfiquista.
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