O Papa, então Cardeal Ratzinger (2000), sobre a manipulação da opinião pública em democracia:
"A crítica marxista da democracia não pode simplesmente ser posta de lado. Até que ponto as eleições são livres? Em que medida a vontade é manipulada através da propaganda, e portanto através do capital, através de alguns dominadores da opinião pública? Não existirá acaso uma nova oligarquia constituída por aqueles que determinam o que é moderno e progressista, o que deve pensar uma pessoa ilustrada?
A crueldade desta oligarquia, a sua possibilidade de 'execuções' públicas, é desde há tempos conhecida. Quem quisesse opor-se-lhe seria tachado de inimigo da liberdade, porque impediria a livre expressão das opiniões".
(In Dag Tessore, Bento XVI: Pensamento Ético, Político e Religioso, Lisboa: Temas e Debates, 2007, pp. 140-41)
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