A injustiça e a ingratidão humanas não têm limites! A forma como tem sido depreciada a aproximação de Manuela Ferreira Leite a Pedro Santana Lopes é disso uma gritante evidência. Pedro Santana Lopes, “o Pedro”, é patrimônio vivo e com pernas do Partido Social Democrata. Está anda por lá há 34 anos e sempre esteve disposto a tudo, quase com todos, até mesmo consigo próprio. Ele é, para os líderes em exercício que querem triunfar, uma referência imprescindível, uma espécie de amuleto da sorte, uma verdadeira corrente milagrosa. A Corrente Milagrosa de S. Pedro.
Senão, vejamos. Sá Carneiro foi feliz e chegou ao governo quando tinha Pedro Santana Lopes a seu lado. Balsemão tratou-o mal e os seus dias foram breves. Em contrapartida, Cavaco Silva não teria feito a rodagem do seu carro até à Figueira sem o apoio do “Pedro” e dos seus. Quando lhe cortou as pernas começou a perder gás e estatelou-se: em pouco tempo abandonou o governo e perdeu as presidenciais para um candidato de segunda. Marcelo detestava (detesta) o Pedro e foi à vida antes sequer de disputar as legislativas. Já Durão Barroso, que todos sabem ser dado a superstições, fez do “Pedro” o seu número dois, e até lhe deixou o partido e o governo em sinal de gratidão assim que marchou para Bruxelas. Marques Mendes hostilizou o “Pedro” e teve o fim que se viu. A única excepção à regra da Corrente Milagrosa foi Luís Filipe Menezes, que andava às cavalitas do “Pedro” e não durou mais do que quatro meses. Mas, em abono da verdade, Menezes nunca quis verdadeiramente ser líder do PSD. Ele só pretendia mesmo chatear Rui Rio.
Provavelmente tendo conhecimento da milagrosa Corrente, Manuela Ferreira Leite resolveu chamar “o Pedro” para junto de si. Ainda por cima, pensava ela, mesmo que a Corrente fosse falsa, sairia sempre a ganhar. Serenava o partido conciliando-se com Pedro, a quem dava uma missão impossível para ele ou para qualquer outro dirigente do partido: a eleição municipal lisboeta.
Ia tudo pelo melhor, com os noticiários a falarem novamente do PSD e, pela primeira vez, no mandato da nova presidente, quando a Dr.ª Paula Teixeira da Cruz (a quem o PSD muito deve em Lisboa) e o Dr. Pacheco Pereira, dois confessos incréus e ateus, resolveram estragar a coisa. Deixaram cair uns comentários azedos na comunicação social sobre o assunto, e terão telefonado à líder para a chamar à sua (deles) razão.
Vai daí, Manuela Ferreira Leite deixou cair “o Pedro”, interrompendo assim a miraculosa corrente. Algo me diz que o gesto terá consequências irreparáveis.
Senão, vejamos. Sá Carneiro foi feliz e chegou ao governo quando tinha Pedro Santana Lopes a seu lado. Balsemão tratou-o mal e os seus dias foram breves. Em contrapartida, Cavaco Silva não teria feito a rodagem do seu carro até à Figueira sem o apoio do “Pedro” e dos seus. Quando lhe cortou as pernas começou a perder gás e estatelou-se: em pouco tempo abandonou o governo e perdeu as presidenciais para um candidato de segunda. Marcelo detestava (detesta) o Pedro e foi à vida antes sequer de disputar as legislativas. Já Durão Barroso, que todos sabem ser dado a superstições, fez do “Pedro” o seu número dois, e até lhe deixou o partido e o governo em sinal de gratidão assim que marchou para Bruxelas. Marques Mendes hostilizou o “Pedro” e teve o fim que se viu. A única excepção à regra da Corrente Milagrosa foi Luís Filipe Menezes, que andava às cavalitas do “Pedro” e não durou mais do que quatro meses. Mas, em abono da verdade, Menezes nunca quis verdadeiramente ser líder do PSD. Ele só pretendia mesmo chatear Rui Rio.
Provavelmente tendo conhecimento da milagrosa Corrente, Manuela Ferreira Leite resolveu chamar “o Pedro” para junto de si. Ainda por cima, pensava ela, mesmo que a Corrente fosse falsa, sairia sempre a ganhar. Serenava o partido conciliando-se com Pedro, a quem dava uma missão impossível para ele ou para qualquer outro dirigente do partido: a eleição municipal lisboeta.
Ia tudo pelo melhor, com os noticiários a falarem novamente do PSD e, pela primeira vez, no mandato da nova presidente, quando a Dr.ª Paula Teixeira da Cruz (a quem o PSD muito deve em Lisboa) e o Dr. Pacheco Pereira, dois confessos incréus e ateus, resolveram estragar a coisa. Deixaram cair uns comentários azedos na comunicação social sobre o assunto, e terão telefonado à líder para a chamar à sua (deles) razão.
Vai daí, Manuela Ferreira Leite deixou cair “o Pedro”, interrompendo assim a miraculosa corrente. Algo me diz que o gesto terá consequências irreparáveis.
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