Já começa a falhar a pachorra para o tipo de argumentos sobre a suposta crise do mercado e do liberalismo, que Vital Moreira sintetiza no artigo de hoje do Público, e que o João Miranda já desmontou neste post do Blasfémias.
De facto, a pachorra falha porque há quase trezentos anos, desde o início da primeira revolução industrial, que a conversa é sempre a mesma: o mercado é incapaz, gera mais injustiça do que justiça, mais pobreza do que riqueza. Em alternativa, os críticos do mercado exigem mais estado. A graduação do estatismo pode variar, mas é certo que se trata de um processo muito difícil de conter, uma vez iniciado.
A verdade, porém, é que a civilização ocidental contemporânea se definiu a partir da liberdade económica e do mercado, o que permitiu, em pouco mais de duzentos anos, um crescimento económico e um desenvolvimento social e humano sem precedentes. Resultados que, em idêntico período de tempo, em países potencialmente mais ricos de outras regiões, não ocorreram, exactamente por falta de liberdade económica. Negar esta evidência é negar a história recente do mundo, o que não significa que não haja sempre quem esteja disposto a fazê-lo, como é o caso de Vital Moreira.
Nestas ocasiões é bom relembrar que a história das nossas sociedades não é a da luta de classes, como Marx pretendia, nem é um cemitério de elites, como afirmava Pareto, ou sequer uma resultante da luta de poderes, como pretendia Jouvenel. Ela é o resultado da livre cooperação de milhões de indivíduos em processo de mercado, é certo que sistematicamente incomodados por protagonistas políticos com interesses pouco claros. No fim de contas, a história das sociedades ocidentais é a da liberdade contra o estatismo. E vai continuar a ser assim, por mais que as nossas velhas Cassandras profetizem o fim do mercado.
De facto, a pachorra falha porque há quase trezentos anos, desde o início da primeira revolução industrial, que a conversa é sempre a mesma: o mercado é incapaz, gera mais injustiça do que justiça, mais pobreza do que riqueza. Em alternativa, os críticos do mercado exigem mais estado. A graduação do estatismo pode variar, mas é certo que se trata de um processo muito difícil de conter, uma vez iniciado.
A verdade, porém, é que a civilização ocidental contemporânea se definiu a partir da liberdade económica e do mercado, o que permitiu, em pouco mais de duzentos anos, um crescimento económico e um desenvolvimento social e humano sem precedentes. Resultados que, em idêntico período de tempo, em países potencialmente mais ricos de outras regiões, não ocorreram, exactamente por falta de liberdade económica. Negar esta evidência é negar a história recente do mundo, o que não significa que não haja sempre quem esteja disposto a fazê-lo, como é o caso de Vital Moreira.
Nestas ocasiões é bom relembrar que a história das nossas sociedades não é a da luta de classes, como Marx pretendia, nem é um cemitério de elites, como afirmava Pareto, ou sequer uma resultante da luta de poderes, como pretendia Jouvenel. Ela é o resultado da livre cooperação de milhões de indivíduos em processo de mercado, é certo que sistematicamente incomodados por protagonistas políticos com interesses pouco claros. No fim de contas, a história das sociedades ocidentais é a da liberdade contra o estatismo. E vai continuar a ser assim, por mais que as nossas velhas Cassandras profetizem o fim do mercado.
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