29 agosto 2008

sexo livre

O amor livre teve o seu esplendor nos anos 60 e 70, com o movimento hippie. Na sua essência, este movimento libertário propunha o livre relacionamento sexual entre adultos, sem as limitações ou intromissões do Estado e da Igreja.
É um movimento geralmente considerado utópico por estar desenquadrado das restantes instituições sociais e por não dar resposta satisfatória à necessidade de nos responsabilizarmos pelas crias, uma tarefa de longo prazo que é muito pouco “livre”. Apesar de tudo, a filosofia subjacente ao amor livre teve, na minha opinião, um impacto positivo.

Diferente do amor livre é, porém, o que eu designaria por sexo livre. A prática do sexo pelo sexo, sem envolvimento afectivo e sem grande zelo na selecção dos parceiros. Esta prática, chamada fornicação, é considerada um eufemismo para a prostituição e é moralmente condenável.

As mulheres têm denunciado a cultura do amor livre como uma forma de subjugação sexual aos machos que não sabem aceitar um não e que as acusam imediatamente de pudicas e conservadoras. É portanto útil distinguirmos amor livre de sexo livre.

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