No seu livro “The End of History”, Fukuyama argumentou que a História tinha chegado ao fim com a queda da URSS. História com H, Fukuyama não se referia ao fim dos eventos históricos, mas sim ao fim do debate ideológico sobre a melhor forma de organização política. Na sua tese, Fukuyama sustentava que o fim da História eram as sociedades organizadas como democracias liberais e capitalistas. Fukuyama juntou-se a assim a outros destacados finalistas da História, como Hegel (em quem se inspirou) e Marx, mas com uma visão própria.
Robert Kagan, no seu último livro, “The Return of History”, não toca sequer na tese de Fukuyama (que entretanto o próprio já renegou), apenas demonstra que a história, com h, continua. Ora isto nunca esteve em causa. O livro é, contudo, indispensável para quem se interesse por geopolítica.
Link para artigo de Robert Kagan, no The New Republic, com os seus pontos de vista sobre o fim do fim da história.
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