Portugal não está preparado para o multiculturalismo. Se dúvidas houvesse bastaria ver a forma como os órgãos de comunicação social trataram o incidente de tiros que foram disparados, em Portimão, após um jantar do PS Algarve, em que participou o primeiro-ministro.
A imprensa é unânime em falar de premeditação e de intimidação, como se o Governo de Portugal se deixasse intimidar com esta facilidade. Ora não ocorreu a ninguém que a salva de tiros poderia ter sido apenas uma manifestação de regozijo por parte de grupos de imigrantes islâmicos que estivessem a comemorar a passagem de Sócrates pelo Califado de Al-Andalus (الأندلس).
Trata-se de uma perspectiva neo-colonial do homem branco que quer impor a sua visão burguesa do mundo. Se aceitarmos o multiculturalismo temos de estar preparados para receber as altas figuras do Estado a tiro, com toda a naturalidade. Aliás, as próprias altas figuras do Estado devem também disparar, ocasionalmente, alguns tiros para o ar, para agradecer o júbilo da populaça.
Talvez já no próximo 5 de Outubro, o primeiro-ministro possa dar um sinal destes novos tempo disparando uma salva de tiros de G3, da janela dos Paços do Concelho. Insha'Allah!
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