Quanto mais poder se transfere para Bruxelas mais se reforçam os nacionalismos. Pelo menos é o que parece estar a passar-se em Espanha...
O enfraquecimento dos Estados e a percepção de que os Governos nacionais têm pouco poder para resolver os problemas do dia a dia dos cidadãos, juntamente com o distanciamento de Bruxelas e a forma encapotada como a UE exerce a sua influência, através de testas de ferro locais, poderá estar a fomentar os nacionalismos e até os “minoritarismos”.
Este fenómeno poderá ter mais expressão nos países Católicos da UE, do que nos países Protestantes (usando as ferramentas de análise do Prof. Pedro Arroja). Sem uma autoridade Estatal forte, sem um pai ou um Papa, os espanhóis agarram-se aos caciques locais. Nos países Protestantes os cidadãos estão habituados a decidir por si próprios e não se sentem perdidos nesta situação.
Se esta análise estiver correcta, iremos assistir “em breve” ao desmembramento da Espanha, com a possibilidade de grandes tumultos sociais. A UE, que promove a integração e a mobilidade de todos os Europeus, deveria intervir nesta problemática, mas o silêncio é total.
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