23 junho 2008

balance

No mundo globalizado, o valor da moeda, das taxas de juro e dos factores de produção essenciais como o petróleo, são elementos estratégicos importantes da concorrência entre os países.
A política de independência dos bancos centrais, como o BCE, não deve transformar-se em autismo, em relação ao impacto das suas decisões nas empresas. Nos EUA, o FED está mais atento a esta perspectiva e isso faz toda a diferença.
CEO’s de grandes empresas, como a Siemens e a Adidas, já manifestaram receio relativamente às políticas do BCE e ao seu reflexo nas taxas de conversão do Euro. Uma sobrevalorização do Euro, relacionada com um aumento intempestivo da taxa de referência, prejudicaria a competitividade das empresas Europeias.
Apesar de ser um defensor da independência dos bancos centrais, penso que essa independência, na ausência de um interlocutor político legítimo e forte, como acontece na UE, pode facilmente defraudar os objectivos que a justificavam. A ver vamos.

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